sexta-feira, 11 de dezembro de 2009




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navega na net c acha isso;....O.o

Leiam esse relato que uma amiga enviou para outra.

Amiga:
Conforme minha promessa, estou enviando um e-mail contando as novidades
da minha primeira semana depois de ser transferida pela firma para o Rio
de Janeiro.
Terminei hoje de arrumar as coisas no meu novo apartamento. Ficou uma
gracinha, mas estou exausta. São dez da noite e já estou pregada.

Segunda-Feira:
Cheguei na firma e já adorei. Entrei no elevador quase no mesmo instante
que o homem mais lindo desse planeta! Ele é loiro, tem olhos verdes e o
corpo musculoso parece querer arrebentar o terno. Lindooooo!
Estou apaixonada. Olhei disfarçadamente a hora no meu relógio de pulso e
fiz uma promessa a mim mesma de estar parada em frente ao elevador todos
os dias nessa mesma hora. Ele desceu no andar da engenharia. Conheci o
pessoal do setor, todos foram atenciosos comigo. Até o meu chefe foi
super delicado.
Estou maravilhada com essa cidade. Cheguei em casa e comi comida
enlatada. Amanhã vou a um mercado comprar alguma coisa.


Terça-Feira:
Amiga! Precisava contar. Sabe aquele homem de quem falei? Ele olhou para
mim e sorriu quando entramos no elevador. Fiquei sem ação e baixei a
cabeça. Como sou burra!
Passei o dia no trabalho pensando que preciso fazer um regime.Olhei-me
no espelho hoje de manhã e estou com uma barriguinha indiscreta. Fui no
mercado e só comprei coisinhas leves: biscoitos, legumes e chás.
Resolvido! Estou de dieta.

Quarta-Feira:
Acordei com dor-de-cabeça. Acho que foi a folha de alface ou o biscoito
do jantar. Preciso manter-me firme na dieta. Quero emagrecer dois quilos
até o fim-de-semana. Ah! O nome dele é Marcelo. Ouvi um amigo dele
falando com ele no elevador. E ainda tem mais: ele desmanchou o noivado
há dois meses e está sozinho. Consegui sorrir para ele quando entrou no
elevador e me cumprimentou. Estou progredindo, né?
Como faço para me insinuar sem parecer vulgar? Comprei um vestido dois
números menores que o meu. Será a minha meta.

Quinta-Feira:
O Marcelo me cumprimentou ao entrar no elevador. Seu sorriso iluminou
tudo! Ele me perguntou se eu era a arquiteta que viera transferida de
Brasília e eu só fiz: ‘Um-hum’… Ele me perguntou se eu estava gostando
do Rio e eu disse: ‘Um-hum’. Aí ele perguntou se eu já havia estado
antes aqui e eu disse: ‘Um-hum’. Então ele perguntou se eu só sabia
falar ‘Um-hum’ e eu respondi: ‘Ã-hã’.
Será que fui muito evasiva? Será que eu deveria ter falado um pouco mais?
Ai amiga! Estou tão apaixonada! Estou resolvida! Amanhã vou perguntar se
ele não gostaria de me mostrar o Rio de Janeiro no final de semana.
Quanto ao resto, bem… Ando com muita enxaqueca. Acho que vou quebrar meu
regime hoje. Estou fazendo uma sopa de legumes. Espero que não me
engorde demais.

Sexta-Feira:
Amiga! Estou arruinada! Ontem à noite não resisti e me empanturrei.
Coloquei bastante batata-doce na sopa, além de couve, repolho e
beterraba. Menina! Saí de casa que parecia um caminhão de lixo. Como eu
peidava! (nossa! Você não imagina a minha vergonha de contar isto, mas
se eu não desabafar, vou me jogar pela janela!). No metrô, durante o
trajeto para o trabalho, bastava um solavanco para eu soltar um futum
que nem eu mesma suportava. Teve um momento em que alguém dentro do trem
gritou:
– ‘Aí! Peidar até pode, mas jogar merda em pó dentro do vagão é muita
sacanagem!’
Uma Senhora gorda foi responsabilizada. Todo mundo olhava para ela.
Tadinha! Ela ficou vermelha, ficou amarela, e eu aproveitava cada
mudança de cor para soltar outro. O meu maior medo era prender e sair um
barulhento.
Eu estava morta de vergonha. Desci na estação e parei atrás de uma moça
com um bebê no colo, enquanto aguardava minha vez de sair pela roleta.
Aproveitei e soltei mais um. O senhor que estava na frente da mulher com
o bebê virou-se para ela e disse: ‘Dona! É melhor a senhora jogar esse
bebê fora porque ele está estragado!’.
Na entrada do prédio onde trabalho tem uma senhora que vende bolinhos,
café, queijo, essas coisas de camelô. Pois eu ia passando e um freguês
começou a cheirar um pastel, justo na hora em que o futum se espalhou. O
sujeito jogou o pastel no lixo e reclamou: ‘Pô, dona Maria! Esse pastel
tá bichado!’
Entrei no prédio resolvida a subir os dezesseis degraus pela escada. Meu
azar foi que o Marcelo ficou segurando a porta, esperando que eu
entrasse. Como não me decidia, ele me puxou pelo braço e apertou o botão
do meu andar. Já no terceiro andar ficamos sozinhos. Cheguei a me sentir
aliviada; assim a viagem terminaria mais rápido.
Pensei rápido demais. O elevador deu um solavanco e as luzes se
apagaram. Quase instantaneamente a iluminação de emergência acendeu.
Marcelo sorriu (ai, aquele sorriso…) e disse que era a bruxa da
sexta-feira. Era assim mesmo, logo a luz voltaria. Não precisava me
preocupar. Mal sabia ele que eu estava mesmo preocupada.
Amiga, juro que tentei prender. Mas antes que saísse com estrondo,
deixei escapar. Abaixei e fiquei respirando rápido, tentando aspirar o
máximo possível, como se estivesse me sentindo mal, com falta de ar. Já
se imaginou numa situação dessas? Peidar e ficar tentando aspirar o
peido para que o homem mais lindo do mundo não perceba que você peidou?
Ele ficou muito preocupado comigo e, se percebeu o mau cheiro, não o
demonstrou. Quando achei que a catinga havia passado, voltei a respirar
normal. Disse para ele que eu era claustrófoba. Mal ele me ajudou a
levantar, eu não consegui prender o segundo, que saiu ainda pior que o
anterior.
O coitado dessa vez ficou meio azulado, mas ainda não disse nada.
Abaixei novamente e fiquei respirando rápido de novo, como uma mulher em
estado de parto. Dessa vez Marcelo ficou afastado, no canto mais
distante de mim no elevador.
Na ânsia de disfarçar, fiquei olhando para a sola dos meus sapatos, como
se estivesse buscando a origem daquele fedor horroroso. Ele ficou lá, no
canto, impávido. Nem bem o cheiro se esvaiu e veio outro. Ele se
desesperou e começou a apertar a campainha de emergência. Coitado! Ele
esmurrou a porta, gritou, esperneou, e eu lá, na respiração cachorrinho.
Quando a catinga dissipou, ele se acalmou. As lágrimas começaram a
escorrer pelos meus olhos. Ele me viu chorando, enxugou meus olhos e
disse: ‘Meus olhos também estão ardendo…’ E juro que pensei que ele
fosse dizer algo bonito. Aquilo me magoou profundamente.
Pensei: ‘Ah, é, FDP? Então acabou a respiração cachorrinho…’
Depois disso, no primeiro ele cobriu o rosto com o paletó. No segundo,
enrolou a cabeça. No terceiro, prendeu a respiração; no quarto, ele
ficou roxo. No quinto, me sacudiu pelos braços e berrou: ‘Mulher! Pára
de se cagar!’.
Depois disso ele só chorava. Chorou como um bebê até sermos resgatados,
quatro horas depois. Entrei no escritório e pedi minha transferência
para outro lugar, de preferência outro País.

Apague este e-mail depois de ler, tá?

Sua amiga, Ana.

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